quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Semi-deuses

Essa prática já deve ser conhecida em algumas tradições (realmente, não tenho certeza), mas eu parei para pensar nela ontem (acho que já era hoje, pós meia-noite de ontem) e fiquei muito louco.

E se alguém invocasse alguma deidade, tivesse uma relação sexual com seu/sua parceiro/parceira e tivesse um filho? Acho que resultaria em um semi-deus hehe.

Minha namorada disse que conhece uma pessoa que fez isso, sendo que o filho dessa pessoa tem mtas características relacionadas a deidade que tal pessoa invocou enquanto tinha a relação. Assim como qualquer ato poderoso e interessante, isso envolve inúmeras possibilidades incríveis.

Imagine-se tendo um/a filho/a com as características de um deus da sabedoria, ou de uma deusa regente da magia. Quando me entusiasmei com a idéia, imaginei um filho regido por Urano, e logo pensei nas consequências... Apesar da probabilidade de possuir uma criatividade e genialidade incríveis, ele iria sofrer muito por estar a frente de seu tempo, e seria encarado como um alienígena por muitas pessoas, devido a excentricidade. Ao mesmo tempo que iria possuir uma capacidade revolucionária grande, corria o risco de fazer sua brusca mudança sozinho, devido a solidão por suas características mencionadas acima. Acho que um resultado quase certo seria um filho ótimo em astrologia. Pensei em uma espécie de equilíbrio através de invocações feitas pelo pai e pela mãe: um invocaria Urano e o outro, Saturno (ou, se for o caso das forças planetárias percebidas no Rito da Caosfera, Urano e Sol... Acho isso pois Urano aqui representaria o Caos desordenado, criativo e impessoal criador do Universo, enquanto o Sol seria o poder do Eu centrado, a iluminação para lidar com todos os aspectos desse Eu e não ter sua individualidade destruída pelo Caos (observe que a individualidade é necessária para a existência, mas ela não precisa ser fixa e imutável, podendo assim assumir várias formas )).

Também pensei em invocar deuses loucos como Loki, como um ato honroso à inconsequência. Só em pensar nos diversos recomeços que os pais de uma criança regida por tal deus experimentaria me causa boas risadas.

Enfim, as possibilidades são inúmeras, incluindo a de total confusão por causa do desequilíbrio da personalidade desses semi-deuses, mas realmente é algo fascinante a se pensar, nos fazendo lembrar das diversas formas de diversão que temos à nossa disposição enquanto existimos nesse universo louco.

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